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O Natal é quando a gente quiser.

O Natal é quando a gente quiser.

(Esse texto refere a cidades e eventos que acontecem no interior do Rio Grande do Sul. É também uma continuação de um texto escrito por mim há dez anos atrás.)

O já ditado popular: “Se você quer resultado diferente, você precisa de uma execução diferente.”
Eu já escrevi anteriormente aqui o quão inútil eu acho a cidade de Canela se eternizar como a cidade secundária a Gramado, tentando de forma inútil competir com o grande Natal Luz, o evento icônico da cidade maior do turismo brasileiro. E isso é reforçado pela ruína do festival de (também falido) cinema brasileiro.

Se tu quiser entender o que eu penso a respeito disso, comece por esse ensaio.

Bem, e se eu te disser que eu acredito em como criar o evento natalino que vai quebrar o Natal Luz?
E sem gastar um real extra com isso?

Simples: trocar a data do evento.
Trocar a data do Natal???

Sim. Você leu corretamente.
Eu desenho, se precisar.

Canela já tem toda a decoração natalina necessária pro evento. De novo: sem gastar nada pra isso. Na verdade, sempre teve.

O que é o Natal?
É a festa pagã do solstício de inverno. Que existe antes mesmo do nascimento ou “Natal” Dele — do cara que acabou dando nome a essa celebração. É quando se acredita que o menino Jesus nasceu: no solstício de inverno, ou seja, no começo do inverno no hemisfério norte. Na semana mais escura do ano — por isso todo o brilho e a luz que se precisa nessa festa.

E tem gente que cisma em fazer isso no auge de Apolo, nosso deus Sol!
Querem trazer tradição nórdica para o auge do verão brasileiro!

É hora de criar o primeiro verdadeiro Natal pro lugar mais frio do Brasil:
O Natal de Inverno de Canela.
Criar a grande festa das férias de julho no país.

Pronto. O cenário já está pronto. E com isso:
Natal com casaco.
Natal com gorro.
Natal com comida de inverno.
Natal com vinho.
E natal com lareira!!!

E talvez Natal com neve! Ou geada, o que seja.

Mas e o suposto aniversário do Cristo?
Mais um motivo pra se lembrar de Jesus! É sempre tempo de celebrá-lo.
E se Ele fosse sentir alguma coisa com essa atitude, seria de alegria por lembrarem dele uma segunda vez no ano.

E divulgação?
Precisa mais alguma coisa do que esse choque?
O ineditismo e a coragem de fazer isso tornariam Canela uma notícia mundial!

O resto será história.
Acreditem. E depois me agradeçam.

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